Descobrimento do Brasil:

De 1494 á 1600 +

Com a descoberta da América por Colombo (1494), Portugal assinou um tratado com a Espanha sobre as possíveis terras que poderiam existir ali. Mas a descoberta oficial deu-se em 1500 com Pedro Álvares Cabral, com sua esquadra de 13 navios e mil e quinhentos tripulantes no dia 22 de abril.

Nos primeiros anos de descoberta, Portugal, como não havia encontrado riqueza alguma no Brasil, manteve-o esquecido, a ilha de Vera Cruz,foi o primeiro nome dessas terras, que após a confirmação de um continente, passou a se chamar Terra de Santa Cruz.

Em 1511, uma descoberta mudou, não só o interesse de Portugal, como também o nome da Terra de Santa Cruz para Brasil, pois uma madeira avermelhada de grande valor comercial denominada pau-brasil, foi encontrada em abundancia nas novas terras. Iniciava o escambo (exploração da mão de obra indígena para a extração de pau-brasil em troca de bugigangas).

Foi somente em 1530, que Portugal preocupou-se em colonizar o Brasil, pois o receio de perder a nova terra para países como Holanda, França e Inglaterra era grande.

Martin Afonso de Souza inicia este processo de colonização. (os primeiros habitantes do Brasil foram prisioneiros portugueses), nessa época também é plantada a cana-de-açúcar.

Na região nordeste, a cana-de-açúcar prosperou, no entanto na região sudeste, os habitantes foram praticamente esquecidos pelos portugueses, fato que encorajaria anos mais tarde os bandeirantes adentrarem na mata em busca de tesouros.

Pré-descobrimento do Brasil:

Os nativos:

Os índios brasileiros, sobreviviam sem comércio e sem divisões sociais, até mesmo o chefe dividia sua cabana como qualquer outro índio, praticavam a agricultura, e cultuavam os deuses da natureza.

Haviam várias tribos e estima-se que chegavam a um milhão de nativos em torno de 1500. Um dos grupos mais importantes de indígenas era o tupinambás, que habitavam o litoral brasileiro de Salvador ao Rio de Janeiro e que mais tarde migraram para o norte.

Os tupinambás eram guerreiros por natureza e exerciam guerras constantes contra outros grupos de indígenas e mais tarde contra os portugueses. Praticavam o canibalismo, os grandes guerreiros eram devorados para dar suas qualidades a todos da tribo.

Além dos tupinambás, outros grupos importantes eram: os tupiriquins e seus inimigos , os tamoios.

Idade contemporânea (surgimento)

(Este símbolo é utilizado pela maçon nos atuais dias)

A idade contemporânea tem como marco a revolução francesa em 1789 que veio a tona carregada de ideais iluministas.

O iluminismo deu força para o capitalismo e impulsionou à sociedade evoluir, a monarquia perdeu seu poder para a burguesia (o período do iluminismo pode ser resumido como a burguesia enfiando a tocha no rabo dos burgueses, vulgarmente dito).

A idade contemporânea possui muitos eventos grandiosos e não menos violentos que o passado entre tais eventos estão: a revolução russa, a primeira guerra mundial, a segunda guerra mundial, a guerra fria, entre outros.

Idade moderna

A idade moderna estendeu-se do século XV ao XVIII. Neste período destacam-se alguns fatos marcantes para o início de uma nova era: o capitalismo comercial, o renascimento cultural, a reforma e o absolutismo monárquico, atingindo respectivamente a economia, a cultura, a religião e a política.

As características gerais da idade moderna foram:

Em 1450, Johann Gutenberg criou a impressão mecânica, utilizando tipos móveis de metal (imprensa).

Humanismo: tendo o homem com centro das atenções, anti-exaltação de divindades.

O comércio ganhou grande força, ocorreu em conseqüência a uma série de mudanças em toda Europa, colocando as atividades mercantis no topo da economia, fato que hoje é conhecido como a Revolução Comercial.

O mercantilismo foi a política econômica utilizada a partir do século XV, as suas principais características eram:

Metalismo: a riqueza de um país era mediada pela quantia de metais que possuísse.

Balança de comércio favorável: o país devia exportar mais do que importar.

Protecionismo alfandegário: altas taxas de importação deviam ser mantidas para desestimular importações.

Intervenção do estado na economia: A economia era controlada pelo estado.

Outro fato importante na idade moderna foi a reforma protestante:

A igreja católica era o ápice da religião ocidental,mas passava por um período de decadência de costumes.

A reforma foi iniciada por Martinho Lutero (1483-1546), um monge agostiniano que lecionava teologia, que se colocou contra a venda de indulgências ( passagens para o céu, atualmente vendida por outras igrejas na atualidade). Foi excomungado pelo papa Leão X e desenvolveu a teoria “justificação pela fé”.

Era Medieval

A idade média tem seu início com a queda do império romano em 476 e perdura até 1453 com a queda de Constantinopla.

As subdivisões da era medieval são:

• Alta idade média:

Esse período caracteriza-se pela invasão dos bárbaros em toda Europa, o que acarretou nos feudos, descentralizando o poder nas mãos de senhores feudais.

A igreja católica manteve-se forte e inabalada, tornando-se aliada de senhores feudais fiéis e adquirindo donativos para se tornar influente em todo continente europeu.

É a era de ouro para o povo mulçumano durante a expansão árabe.

Surge o império Bizantino.

• Baixa Idade média

O sistema feudal entra em declínio com o crescimento populacional, o fim das invasões bárbaras(afinal os feudos foram criados para garantir a segurança rente aos bárbaros), reis e nobres sem domínios tentando retornar ao poder e as cruzadas.

As cruzadas duraram 174 anos, da qual os mulçumanos se tornaram vitoriosos, porém elas foram propulsoras do renascimento comercial, nasce a burguesia, as nações, os reis retomam o poder junto a burguesia.

Grandes filósofos da antiguidade: Aristóteles

Aristóteles foi um filósofo grego que contribuiu muito para o pensamento humano em várias áreas da ciência.

Aos dezoito anos entrou para a academia de Platão, onde estudou por vinte anos e após a morte de Platão (347 a.C.), Aristóteles foi para Assos, onde junto ao tirano Hérmias, criou um círculo, casou-se com a sobrinha de Hérmias, Pitias.

Em 343 a.C. Aristóteles foi convidado pelo rei da macedônia Filipe II, para ser preceptor de Alexandre Magno.

Em 335 a.C. retornou a Atenas e criou o Lykeion (Liceu),também chamada peripatética devido ao costume de dar lições, em amena palestra, passeando nos umbrosos caminhos do ginásio de Apolo.

Após a morte de Alexandre, O grande, os Atenienses foram liderados por Demóstenes com sentimentos anti-macedônicos voltaram-se contra ele, que deixou Atenas, deixando a escola sob os cuidados de Teofrasto, seu maior discípulo. Morreu no ano seguinte por enfermidade na Calcedônia, aos sessenta anos (322 a.C.).

Grandes filósofos da antiguidade: Pitágoras

Pitágoras foi um filósofo grego e matemático que nasceu em Samos em 571 a.C e morreu em 497 a.C. em Metaponto.

Pitágoras foi o criador da palavra filósofo e sua vida esta envolta de lendas, dificultando saber como realmente foi sua vida,mas os indícios afirmam que Pitágoras fundou uma escola mística e filosófica em Samos, cujo os princípios foram determinantes para a evolução da matemática e filosofia ocidental.

A escola pitagórica sugeriu que o mondo fosse redondo, que uma ordem maior domina o universo, mas a grande descoberta deu-se no domínio da geometria e se refere as relações do triângulo retângulo.

Foi expulso de Samos e viveu o resto de sua vida em Metaponto.

Pensamentos de Pitágoras

1. Educai as crianças e não será preciso punir os homens.
2. Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
3. Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.
4. O que fala semeia; o que escuta recolhe.
5. Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.
6. Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.
7. Todas as coisas são números.
8. A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.
9. A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.
10. A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.

Grandes filósofos da antiguidade: Sócrates

Sócrates, filósofo que dividiu a história da filosofia antiga em período pré-socrático e pós-socrático. Nasceu em Atenas em 470 a.C., acredita-se que tenha sido o criador da escola de filosofia ocidental.

A maioria dos dados que se tem de Sócrates são as referências das obras de Platão, do qual alterna em poucos elementos a sua filosofia em relação a Sócrates.

Sistema Socrático ou Maiêutico: "É o método que consiste em parir idéias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro dum contexto." Ele utilizava-o durante seus discursos.

Seu conhecimento argumentava que a sua sabedoria era limitada pela sua própria ignorância (só sei que nada sei). Acreditava que atos errados era conseqüência da própria ignorância e nunca se proclamou um sábio.

Sócrates morreu em 399 a.C. foi sentenciado à morte, por meio de cicuta (veneno), este fato é elucidado por Platão em suas obras, onde, segundo Platão, a morte de Sócrates poderia ter sido evitada se Sócrates desistisse da filosofia ou ao menos fugisse, porém Sócrates não o fez.

Grandes filósofos da antiguidade: Pirro de Elis, o precursor do ceticismo.

Pirro de Elis, tido como propulsor do ceticismo tradicional, foi fundador da escola filosófica do cetcismo, uma doutrina prática, a qual também tem o nome de pirronismo, que se caracterizava por negar ao conhecimento humano a capacidade de encontrar certezas.
Pirro de Elis, nasceu em Élida (região da Grécia) e acompanhou Alexandre, o Grande em suas conquistas no oriente. Nessa época ele entrou em contato com o atomista Anaxarco de Abdera , com quem estudou filosofia. Após as expedições, entrou para o magistério em 324 a.C. em Élida onde meditou sobre as doutrinas e concluiu que todas eram capazes de encontrar argumentos igualmente convincentes para a razão.


A estrutura do seu ceticismo enfraqueceu a filosofia e como conseqüência deu espaço para o cristianismo ganhar força com seus ovos de basílica.

Sua filosofia se desdobrava em três questões: qual a natureza das coisas, como devemos portar-nos ante elas e o que obtemos com esse comportamento. Para ele, toda a intenção de ir além das aparências está condenada ao fracasso pelas deficiências dos sentidos e pela fraqueza da razão.

Seu principal seguidor foi Timón de Fluinte (320-230 a. C.), mas provavelmente seu ápice se deu com as obras de Sextus Empiricus no século II.


“Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;”

Grandes filósofos da antiguidade: Sextus Empuricus

Sextux Empiricus, foi um filósofo e médico grego que viveu nos séculos II e III, foi apelidado de empírico pelos conceitos filosóficos e pelas práticas medicinais que utilizava.

Foi um grande expoente na sua época, e utilizou argumentos de empirismo para base de conhecimento.

Questionava a existência estóica de divindade. Para os estóicos tudo quanto existe é corpóreo, portanto, assinala Sexto, também o há de ser a divindade. Porém um corpo pode ser simples ou composto. Se é composto pode decompor-se e, por tanto, é mortal.

Antigas civilizações: Maias

Os maias possuem uma história de 3000 anos, na região da Guatemala, o período pré-clássico é marcado pelo Kaminaljuyú, uma região onde se desenvolveram várias tribos maias, sendo conquistadas ou influenciadas por tribos vizinhas.

Após o período pré-clássico, Tikal, foi a maior representante do período clássico (200 d.C á 800 d.C.), possuía dezenas de monumentos, grandes pirâmides, monólitos. Eram freqüentes as guerras com as tribos vizinhas.

Os maias entraram em decadência no século VIII, com várias guerras e secas, o que ocasionou no abandono de várias cidades mais, posteriormente, os astecas absorveram o que restou dos maias.

Antigas Civilizações: Incas

Os Incas ascenderam em 1200, possuíam um vasto território na America do sul, que se estendia desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. O império Inca abrangia diversas nações com mais de 700 idiomas.

O apogeu do império inca foi no século XV com o 9° governante e 1° dos Incas, Pachacuti, (Pacha kutiq, o que muda a terra), nesta época o império inca possuiu mais de 3000 km de extensão.

O declínio dos Incas se deu com a invasão dos espanhóis, que mataram o imperador Atahualpa e colocaram o seu irmão como um fantoche espanhol. Após isso o império caiu em desgraça, sendo edificado com os valores comerciais, da prata e do ouro. As doenças européias dizimaram milhares de vidas e aos poucos os espanhóis destruíram a cultura inca.

Antigas Civilizações: Astecas

Os Astecas:

Os astecas foram uma civilização pré-colombiana, seus antecessores foram os chichimecas, se estabeleceram na região onde hoje é o México.

Os astecas sacrificavam milhares de pessoas para seus deuses, em alguns casos retiravam os corações de suas vítimas ainda vivas e levantavam aos céus em honra aos deuses.

Tiveram um forte império originado pelos nahuas (índios que viviam na América central, e formavam sete tribos, entre elas os astecas).

Os astecas foram destruídos pelos conquistadores espanhóis em 1521, sob o comando do espanhol Fernando Cortez.

Antigas civilizações: Persas

O nome tem origem do latim, Perses, filho de Perseu, um antepassado mitológico dos antigos reis da Pérsia.

A civilização desenvolveu-se no planalto iraniano. No decorrer dos séculos, dezenas de civilizações estabeleceram-se nas regiões próximas, a comunidade mais antiga foi Sialk (6000 a.C.). Já no segundo milênio a.C. surgem as tribos indo-européias, que originam dezenas de civilizações.

Os persas, possuíam um sistema de governo aristocrata e no século I a.C. , os medos apoderam-se de territórios no Irã,Ásia Menor, Anatólia e Lídia, enquanto os persas consolidavam-se no sul do Irã (em Parsa).

Anos depois de tributos e submissão aos medos, sob o poder de Ciro II, o grande, os persas revoltaram-se, derrotaram os medos e iniciaram uma corrida expansivista. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia.

Enquanto o domínio de CiroII, o grande, properou, o de seus sucessores caíram em decâdencia, com inúmeras revoltas que enfraqueciam o império persa.

Em 331 a.C. Alexandre Magno derrotou as tropas de Dario II e anexou as terras da Persia á Roma, isso encerra a antiga dinástia pérsica.

Antigas civilizações: Os Fenícios

A Fenícia foi um antigo reino nos séculos entre X a.C. e V a.C., estabeleceram colônias em tordo Norte da África, e o sul da Europa. Os fenícios possuíam comércio marítimo, e tinham como adversários e influenciadores políticos e sociais, os gregos.

Os fenícios não deixaram suas escritas em materiais resistentes, tendo como vestígios de sua cultura unicamente as inscrições em pedras.

A área do centro de Fenícia era correspondente ao atual Líbano.

A Fenícia foi tomada pelos persas no século VI a.C., que começaram a utilizar o sistema naval da Fenícia, até então um dos mais potentes, porém no século V a.C. a Fenícia foi derrotada por Alexandre Magno, deixando de existir como unidade política, mas suas colônias continuaram prosperando (Cartago,Gadir, entre outras).

Durante 120 anos Cartago deteve um grande poder, mas ao perder a guerra para os romanos, em 146 a.C., pouco restou da cultura Fenícia.

Antigas Civilizações: Hititas

Os Hititas eram um povo que no segundo milênio antes de Cristo ergueram o poderoso império de Anatólia (atual Turquia),eram homens baixos, com barbas e cabelos compridos.

O evento mais conhecido dos Hitittas é a batalha de Kadesh , onde o príncipe Hattusilis atacou as proximidades da cidade de Kadesh ,o exército de Ramsés II, o conflito não surtiu vencedores porém ambos reivindicaram-na.

Depois da Batalha de Kadesh, os hititas se envolveram em uma guerra civil que esfacelou o império. Logo após a guerra, os hititas incendiaram Hattussa e fugiram para uma região desconhecida. Até hoje não se sabe qual foi o destino dos hititas.

Antigas Civilizações: Celtas

Celtas são um povo (constituído por varias tribos, como os Bretões, Batavos, Belgas, Caledônios, Gálatas, entre outros), da família lingüística indo-européia que se espalhou pela Europa no segundo milênio a.C.. tendo maioria populacional no norte da Europa ocidental.

Os celtas são tidos como os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, na idade do ferro o povo celta dominou as ilhas britânicas. Mas o afloramento da expansão se dá quando os celtas dominam a península Ibérica (século VI a.C.) onde formam o povo celtibero.

A cultura La Tène marcou o apogeu do povo celta. O chamado período Lateniano durou de 450 a.C., com o fim da cultura Hallstatt, até o século I d.C., quando Roma conquistou a Bretanha.

O povo celta deixou seus rastros até os dias de hoje como o druidismo, lendas e mitos, mas isso não é tudo a cultura celta ainda vive em vários lugares da Europa, Irlanda, país de Gales , norte de Portugal, entre outros.

1. ***Curiosidade: Têm relatos praticamente inexplicáveis, como o de uma operação de transplante de coração, realizado em 1000 a.C., e o de Navios voadores que soltavam fumaça enquanto desciam e pousavam no meio dos campos da Inglaterra. Utilizaram com muita perfeição o monumento de Stonehenge , o qual dizem que não construíram ... outro mistério entre os tantos que o cercam.

Antiga Civilização Etrúria

Os etruscos eram um aglomerado de aldeias na região onde hoje é a Itália, desconhece-se a data exata em que eles se instalaram ali, as estimativas sugerem 1200 a.C., com a invasão dos povos do norte, por toda península itálica, os Etruscos se estabeleceram na ilha de Elba e na costa italiana, do Arno ao Tibre, e dominaram os vilanovianos.

Os etruscos prosperaram no século VII a.C., chegando até mesmo influenciar um dos impérios que anos mais tarde passaria a ser o mais poderoso, o Império Romano, pois os Etruscos foram os fundadores de Roma.

A decadência começou com a perda de Roma em 509 a.C. pelos latinos, a partir de então no próximo século passa a perder território para várias civilizações e em 396 a. C. Roma, ironicamente, toma o que restava da Etrúria.

Antigas Civilizações Gregas

Civilização Egéia: Constitui no período anterior da civilização helênica. Antes de qualquer invasor chegar a Grécia.

Possuem origem neolítica, onde desenvolvem a cerâmica e agricultura. Utilizam pedras até aproximadamente 3800 a.C quando descobrem o cobre, que substituí as antigas armas de pedra , sendo substituindo em aproximadamente 2600 a.C. pelo bronze (este período é chamado de a idade do bronze).

Após 2100 a.C grandes palácios foram construídos e surgiram escritas, das quais até hoje não foram traduzidas.

Civilização micênica: denomina-se de civilização micênica,a subdivisão regional e temporal da idade do bronze do Egeu, nome deriva de Micenas, nome de um dos mais importantes centros regionais micênicos. Ativos comerciantes, os micênios submeteram a ilha de Creta por volta de 1450 a.C. e, entre 1400 e 1200 a.C.

Dá-se o nome de período pré-homérico, ao tempo pertencente de 1800 aC. a 1100 aC.
Idade das trevas ou período obscuro: Período de declínio da civilização micênica (1200-800), onde a Grécia é invadia pelos Dórios. Cidades foram totalmente arrasadas, o Grego deixou de ser escrito e muitos livros foram perdidos.

O bronze foi substituído pelo ferro, e surgem as cidade-estado,que marcam o fim da idade das trevas grega.

Período Arcaico: O período arcaico tem como marco inicial os jogos olímpicos ( 776 aC.).

A partir de 750 a.C. os gregos iniciam uma grande expansão, firmando colônias em vários locais. Essa expansão tornaria a Grécia á civilização mais rica no século IV a.C.

Período Clássico: De 459 a.C. a 380 a.C., onde se destacam duas Pólis (cidade-estado) Atenas, democrata e aristocrática, e Esparta, oligarquia militarista.

As polis se unem para atacar os persas e vencem o império Persa, a partir de então inicia-se o processo de degeneração da Grécia, pois Atenas cresce e passa a intervir em todos os estados da Grécia, e Esparta buscou alianças para guerrear contra Atenas.

As causas da guerra foram basicamente três: Antes do conflito Atenas prestara ajuda a Córcira, ilha do Mar Jónio fundada por Corinto (aliada de Esparta), mas que era completamente independente. Atenas também decretara sanções económicas contra Mégara, justificadas com base em uma alegada transgressão de solo sagrado entre Mégara e Atenas. Para além disso, Atenas realiza um bloqueio naval à cidade de Potideia, no norte da Grécia, sua antiga aliada que se revoltara e pedira ajuda a Corinto.

Em 431 a.C. inicia a guerra,estendendo-se até a 404 a.C. quando Atenas rende-se.
Ascensão Macedônica: Com o enfraquecimento da Grécia, os macedônicos que habitavam o norte da Grécia, tidos como bárbaros pelos gregos, se tornam uma nova potência e aproveitam o declínio da Grécia e ataca sob o domínio de Filipe II,do qual a invasão só viria a ser concretizada pelo seu filho, pois em 336 a C. Filipe II é assassinado, deixando o poder para seu filho, Alexandre, O grande.

Alexandre Magno, não somente conquistou a Grécia, como conseguiu o domínio de um império imenso, mas morreu prematuramente.

Período Helenístico: Após a morte de Alexandre, O grande (323 a.C), os seus generais lutaram entre si pela posse do império. As cidades gregas aproveitam a situação para se livrarem do domínio macedónio, mas foram subjugadas por Antípatro na Guerra Lamíaca (323-322).
Nenhum dos generais de Alexandre conseguiu reunir o império sob o seu poder. Em vez disso, nasceram vários reinos que seguiriam percursos diferentes: Antígono fundou um reino que compreendia a Macedónia, a Grécia e partes da Ásia Menor; Seleuco, estabeleceu um vasto reino que ia da Babilónia ao Afeganistão e Ptolemeu torna-se rei do Egipto.

Antigas Civilizações do Egito

Da Pré-história Egípicia ao Império Bizantino.

Pré-História


Durante a fase paleolítica o Egito passou por um processo de desertificação e no vale do rio Nilo circundou população.

No quinto milénio, o vale do Nilo, foi habitado por várias culturas neolíticas. Os habitantes do Egipto domesticaram animais como o porco, o boi e cabra e cultivaram o trigo e a cevada.


O quarto milénio a.C. (pré-dinástico) Nele surge o cobre e na região do Alto Egito surgem sucessivamente três civilizações: a badariense, a amratiense e gerzeense. Esta última civilização acabaria por se difundir por todo o território do Egipto.


Antigo Egito



O antigo Egito é a civilização que se desenvolveu no vale do rio Nilo por volta de 3100 a.C a 30 a.C primeira união do Egito Baixo e Egito Alto foi feita por Menés.

O antigo Egito se divide em várias etapas, mas suas alterações em formas culturais, artistícas e religiosas permanecem pouco alteradas até o fim de sua história.


Um das primeira etapas do antigo Egito foi a época Tinita, onde se edificou o sistema de religião, cultura e vida; após essa etapa; o império antigo, que tem como marco a construções de pirâmides.


O Império antigo teve seu declínio no reindado de Pepi II.


O Egipto ptolemaico


Em 333 a.C., Alexandre Magno derrotou os Persas na batalha de issus e no outono do ano seguinte, ocupou o Egito, onde foi recebido como libertador pelo povo. Antes de partir para novas campanhas militares no oriente, Alexandre fundou na região ocidental do delta do rio Nilo a cidade de Alexandria, que seria nos séculos seguintes a metrópole cultural e económica do Mediterrâneo e capital da dinastia.


Alexandre morreu em 323 a.C., mas sua sucessão não ficou assegurada. Nos anos seguintes os seus generais dividiram entre si o império criado por Alexandre. Um destes generais, Ptolemeu, que já estava instalado como governador do Egipto, pegou em 305 a.C. o título de basileus (rei), fundando a dinastia ptolemaica que governou o Egipto até 30 a.C.


A última representante da dinastia ptolemaica foi a famosa rainha Cleópatra que tentou recuperar a glória do reino anterior, tornando-se aliada dos romanos Júlio Cézar e Marco Antonio. Os seus esforços mostraram-se inúteis, sendo vencida pelas forças romanas de Octaviano na Batalha de Ácio.


O Egipto romano e bizantino


Após a derrota de Cleópatra, o Egipto é agregado no Império Romano como uma província administrada por um prefeito de origem da cavalaria que era diretamente responsável pelo imperador. Augusto decretou o fechamento da entrada de senadores ou de cônsules no território, já que tinha medo que eles tomassem posse do local. O primeiro prefeito que o Egipto conheceu foi Caio Cornélio Galo que logo caiu em desgraça.


De acordo com a tradição, o cristianismo teria sido introduzido no Egipto por São Marcos, mas esta afirmação não é sustentada pelas fontes históricas. No final do século III, o Egito já tinha se cristianizado. Em 324 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria, que era o segundo mais importante após o Patriarcado de Roma, exercendo a sua autoridade sobre o Egito e a Líbia. Em 451 o Concílio de Calcedónia condenaria a doutrina do monofisismo (segundo a qual Jesus depois da encarnação tinha apenas uma natureza, a humana), gerando a dúvida que separou a cristianidade egípcia (adepta do monofisismo) dos outros cristãos da época.


(Em 395 o Império Romano dividiu-se em duas partes, ficando o Egito inserido no Império Romano do Oriente, mas tarde passou a se chamar império Bizantino.)

Antigas civilizações da Mesopotâmia

Sumérios: Uma das mais antigas civilizações, sua história tem início quando as pequenas vilas se tornam cidades estado, esse processo começa antes mesmo da história, quando os sumérios habitam o sul da Mesopotâmia em 5000 a.C.
Em 3500 a.C, são várias as cidades estados, dos sumérios, entre elas: Ur, Eridu, Lagash, Uma, Adab, Kish, Sipar, Larak, Akshak, Nipur, Larsa e Bad-tibira.
Cada cidade-estado possuía sua própria divindade e eram muradas até que em 2800 a.C um rei de Kish, unificou as cidades, seu nome era Etana.
As cidades-estado rivalizavam-se pelo poder, isso contribuiu para que os Acádios dominassem por completo as cidades suméricas em 2550 a C., porém os ocupantas mantiveram muitos aspectos da cultura dos sumérios.

Acadianos: Após dominarem os sumérios, por volta de 2350 a.C., o soberano Lugal-Zage-Si unificou a maioria das cidades-templos, dando assim a primeira ocorrência que se tem notícias de uma idéia imperial.
Mas o Sargão I “soberano dos quatro cantos da terra”, fez com que Lugal-Zege-Si fosse praticamente esquecido, pois, o guerreiro conquistador foi quem unificou a Mesopotâmia de forma que o império durou um século, e terminou em conseqüência de revoltas internas e dos ataques dos guti, nômades originários dos montes Zagros, no Alto do Tigre. Por volta de 2150 a.C., os guti conquistaram a civilização sumério-acadiana.
Em torno de 1950 a.C. os sumérios se reacendem, derrotando os guti e atingindo o apogeu.
Com os ataques dos elamitas e amoritas, os sumérios desapareceram da face da terra, deixando apenas heranças da sua cultura.

Amoritas: (2000 a.C. - 1750 a.C.) No início do segundo milênio a.C., a região da Mesopotâmia constitui-se em um grande e unificado império que tinha como centro administrativo a cidade da Babilônia, situada nas margens do rio Eufrates. O soberano que mais se destacou foi Hamurabi, elaborando leis que ficaram conhecidas como Código de Hamurabi, que tinha como base um código sumeriano " Ur-nammu". O " Código de Hamurabi" apresenta uma série de penas para delitos domésticos, comerciais, ligados à propriedade, à herança, à escravidão e a falsas acusações, sempre baseadas na Lei de Talião: "Olho por olho e dente por dente". Após sua morte, a Mesopotâmia foi abalada por sucessivas invasões, até a chegada dos assírios.

Assírios: Os assírios se localizavam as margens do rio Tigre, viviam do pastoreio e possuem origem semita.

Eram temidos pela crueldade em combate, seus atos bárbaros e selvagens, levavam alguns inimigos desistirem sem mesmo lutar.

No segundo século a.C foram conquistados pelos mitanianos e posteriormente pelos Amoritas da Babilônia.

Em meados do século XIII, os assírios se libertaram da Babilônia.

Após conflitos e caos em todo oriente médio, os assírisos tomam o poder da Babilônia em 729 a.C.; conquistaram também Israel, (deportaram mais de duzentos mil israelitas).Conquistaram a síria, e o Egito.

Em 615 a.C perderam o controle da Babilônia, e como marco final de sue império brutal em 612 a.C. o rei dos Caldeus, unido com o rei das Médias, tomaram Nínive.

Caldeus: Os Caldeus têm como regente Nabucodonosor II,o mais conhecido governante do Império Neo-Babilónio.Ficou conhecido por dominar Judá e destruir Jerusalém.

Os Caldeus reinaram de 612 a.C. á 539 a.C. quando Ciro II, o grande, da Pérsia, toma o poder da Babilônia.