sábado, 8 de setembro de 2007

Antigas Civilizações do Egito

Da Pré-história Egípicia ao Império Bizantino.



Pré-História


Durante a fase paleolítica o Egito passou por um processo de desertificação e no vale do rio Nilo circundou população.

No quinto milénio, o vale do Nilo, foi habitado por várias culturas neolíticas. Os habitantes do Egipto domesticaram animais como o porco, o boi e cabra e cultivaram o trigo e a cevada.


O quarto milénio a.C. (pré-dinástico) Nele surge o cobre e na região do Alto Egito surgem sucessivamente três civilizações: a badariense, a amratiense e gerzeense. Esta última civilização acabaria por se difundir por todo o território do Egipto.


Antigo Egito



O antigo Egito é a civilização que se desenvolveu no vale do rio Nilo por volta de 3100 a.C a 30 a.C primeira união do Egito Baixo e Egito Alto foi feita por Menés.

O antigo Egito se divide em várias etapas, mas suas alterações em formas culturais, artistícas e religiosas permanecem pouco alteradas até o fim de sua história.


Um das primeira etapas do antigo Egito foi a época Tinita, onde se edificou o sistema de religião, cultura e vida; após essa etapa; o império antigo, que tem como marco a construções de pirâmides.


O Império antigo teve seu declínio no reindado de Pepi II.


O Egipto ptolemaico


Em 333 a.C., Alexandre Magno derrotou os Persas na batalha de issus e no outono do ano seguinte, ocupou o Egito, onde foi recebido como libertador pelo povo. Antes de partir para novas campanhas militares no oriente, Alexandre fundou na região ocidental do delta do rio Nilo a cidade de Alexandria, que seria nos séculos seguintes a metrópole cultural e económica do Mediterrâneo e capital da dinastia.


Alexandre morreu em 323 a.C., mas sua sucessão não ficou assegurada. Nos anos seguintes os seus generais dividiram entre si o império criado por Alexandre. Um destes generais, Ptolemeu, que já estava instalado como governador do Egipto, pegou em 305 a.C. o título de basileus (rei), fundando a dinastia ptolemaica que governou o Egipto até 30 a.C.


A última representante da dinastia ptolemaica foi a famosa rainha Cleópatra que tentou recuperar a glória do reino anterior, tornando-se aliada dos romanos Júlio Cézar e Marco Antonio. Os seus esforços mostraram-se inúteis, sendo vencida pelas forças romanas de Octaviano na Batalha de Ácio.


O Egipto romano e bizantino


Após a derrota de Cleópatra, o Egipto é agregado no Império Romano como uma província administrada por um prefeito de origem da cavalaria que era diretamente responsável pelo imperador. Augusto decretou o fechamento da entrada de senadores ou de cônsules no território, já que tinha medo que eles tomassem posse do local. O primeiro prefeito que o Egipto conheceu foi Caio Cornélio Galo que logo caiu em desgraça.


De acordo com a tradição, o cristianismo teria sido introduzido no Egipto por São Marcos, mas esta afirmação não é sustentada pelas fontes históricas. No final do século III, o Egito já tinha se cristianizado. Em 324 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria, que era o segundo mais importante após o Patriarcado de Roma, exercendo a sua autoridade sobre o Egito e a Líbia. Em 451 o Concílio de Calcedónia condenaria a doutrina do monofisismo (segundo a qual Jesus depois da encarnação tinha apenas uma natureza, a humana), gerando a dúvida que separou a cristianidade egípcia (adepta do monofisismo) dos outros cristãos da época.


(Em 395 o Império Romano dividiu-se em duas partes, ficando o Egito inserido no Império Romano do Oriente, mas tarde passou a se chamar império Bizantino.)

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