Republica Velha (Republica da espada)

República da Espada(1889-1894): A republica da espada tem dois presidentes: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, o primeiro renunciou logo no primeiro ano, assumindo o cargo o vice-presidente, Floriano Peixoto.

Vale lembrar que nesse governo o Brasil ganha a bandeira e o lema: O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim.' (Ordem e progresso).

A República da Espada coloca um fim na monarquia do Brasil, um detalhe pouco abordado é que a família real permanece no país e sobrevive até os dias atuais as custas do governo até os dias atuais.

A primeira Revolta da Armada:

A primeira Revolta da Armada ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. O Marechal Deodoro, então, cedeu às pressões e renunciou ao cargo de presidente da República.

A segunda Revolta da Armada:

Aconteceu em 1893, desta vez contra o presidente marechal Floriano Peixoto. Esta também foi Chefiada pelo almirante Custódio de Melo, depois substituído pelo almirante Saldanha da Gama. Floriano não cedeu às ameaças, assim, o Almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela Marinha de Guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.

Em 1894 se consolida a política café com leite (oligarquia).

Imperialismo no Brasil

Os ares na Europa estavam pesados, o clima de guerra e a as vitórias de Napoleão Bonaparte andavam juntos, com medo a coroa de Portugal fugiu em 1808 para o Brasil, cortejada pela Inglaterra, um aliado de longa data. No mesmo ano os portos brasileiros são abertos para nações amigas, configurando um fim na situação de colônia, em 1815 o Brasil tem a posição de vice-reino. O Brasil passa a ser a única colônia do mundo a se tornar metrópole.

A sociedade de Portugal se revolta com a ausência do rei que dura mais de cinco anos, diante deste clima revolto surge a  Revolução Liberal do Porto, que exige a volta de Dom João VI. Em 1821 D. João parte, mas deixa Pedro em seu lugar. Dom Pedro então é convocado pelos liberais para retornar para Portugal, fato que transformaria o Brasil em colônia novamente, D. Pedro rejeita voltar, e em seguida as margens do rio Ipiranga de 7 de setembro de 1822, com o grito de independência ou morte, D.Pedro torna o Brasil independente.

Em 7 de Abril de 1831, com grande impopularidade e várias movimentações contra Dom Pedro I, não resta alternativa se não abdicar e deixar o trono para D. Pedro II, até então um menino de 7 anos.

O Brasil passa por instabilidade pelo poder até D. Pedro II poder assumir o trono, até que em 1840 com o golpe da maioridade penal, D. Pedro II passa a governar o Brasil, onde durante todo o segundo reinado há um grande progresso cultural e industrial, denota-se nesta época a solidificação do exercito e da marinha, ocorre alterações imensas na situação social, como a liberdade dos escravos e o incentivo a imigração.

O imperialismo vai de 1822 á 1889, e dá lugar a república velha.

História do Brasil: Século XVII e XVIII

No século XVIII a cana-de-açúcar perde sua importância e toda a atenção dos portugueses está voltada para minas gerais com a descoberta do ouro.

As revoltas no decorrer de ambos os séculos são muitas, iniciam no final do século XVII, a maioria por insatisfação econômica, entre elas a Revolta de Beckman. A Guerra dos Mascates e a Guerra dos Emboabas; há também outras duas que defendiam a independência, foi esse o caso da inconfidência mineira e a conjuração baiana.

As revoltas de independência fracassaram e os líderes mais pobres foram condenados a forca.

A triste época da escravidão

O tráfico negreiro teve grande força no século XVII com a expansão da agricultura, que usa culturas de tabaco e a poderosa cana-de-açucar. As colônias nordestinas foram invadidas pelos franceses em 1624, fato que facilitou a criação do maior quilombo da história, o quilombo de palmares liderado por Zumbi.

O Quilombo de Palmares foi aniquilado pelos bandeirantes, o líder da chacina foi Domingos Jorge Velho, Zumbi foi morto e decapitado.

O tráfico Negreiro tem seu fim apenas em 1850, mas a escravidão só acaba em 1888, que deixa o negro numa difícil situação, sem condições de viver livre muitos preferem continuar no regime de escravidão para não morrerem de fome.

A mão-de-obra escrava é substituída pelos imigrantes europeus.